segunda-feira, 13 de maio de 2013

50 pessoas...FÁTIMA e JORGE REIZINHO

Conheci-os quando?...não sei a data exata, devia ter 17 anos, pouco tempo depois de ter iniciado o namoro com o Mané, irmão da Fátima. Lembro-me muito bem da forma simpática como me receberam e da primeira vez que fiz uma refeição em sua casa...a famosa moamba de galinha. Foi um almoço de família com os meus sogros e também sobrinhos ainda pequenitos. Desde esse tempo acho que se estabeleceu uma forte ligação entre nós. Daquelas químicas inexplicáveis apesar das diferenças. O convívio não teve uma regularidade sistemática. Viamo-nos sobretudo em casa dos meus sogros. O que guardo destes meus, então cunhados, é o grande espírito de recomeço. Tinham vindo de África após a descolonização e quase sem nada! Tiveram que recomeçar a vida no que isso supõe de grande esforço, sacrifício e coragem. A par disso tiveram que saber lidar com a revolta interior pelo injustamente sucedido e ter a acalmia para educar os seus dois filhos.Com temperamentos muito diferentes, o bom espírito do Jorge e a inquietude dinâmica da Fátima, fizeram uma conjugação de sucesso e aí estão. Não significa que tenham enriquecido mas vivem honestamente em espírito de família. Admiro-os muito.Estão sempre prontos a ajudar. Sem duvida que guardo com enorme carinho os momentos conjuntos, salientando os Natais irrepetiveis que saboreamos durante vários anos.
Aprecio ainda o sentido artístico e estético da Fátima que se revela em várias àreas , nomeadamente na pintura. Do Jorge saliento a sua paciência,compreensão e simpatia. Ambos amorosos!

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