A princípio, busca-se definir “solidariedade” enquanto qualidade de solidário; laço ou vínculo recíproco de pessoas ou coisas independentes; adesão ou apoio à causa, empresa, princípio, etc., de outrem; sentido moral que vincula o indivíduo à vida, aos interesses e às responsabilidades dum grupo social, duma nação, ou da própria humanidade; relação de responsabilidade entre pessoas unidas por interesses comuns, de maneira que cada elemento do grupo se sinta na obrigação moral de apoiar o(s) outro(s): solidariedade de classe; sentimento de quem é solidário; dependência recíproca. (Dicionário Eletrônico, 1995)
Ouvimos falar do termo, vimo-lo publicitado, ouvimo-lo na Igreja, apelamos para que o sejam e…vamos vendo, sentindo e tentando essa solidariedade. Os nossos valores morais e a responsabilidade enquanto cidadãos fazem anular algum do nosso egoísmo e ficar sensíveis ao outro. Aí, perdoem-me os ateus, acho que o Cristianismo, com todos os defeitos que lhe poderão apontar, transmitiu-nos essa preocupação, moldou-nos o carácter.
Dizemos frequentemente que o mundo mudou e já não é como no passado, as pessoas não desenvolvem bons sentimentos de inter-ajuda. Concordo! Mas…há povos que com a guerra e a luta pela sobrevivência , mataram o conceito de solidariedade.
Fiquei deveras admirada com episódios que a minha amiga Ana e o seu marido (Pedro) me relataram de Angola. Solidariedade?...o que é isso?...Dá dinheiro?...
Enquanto isso, pode vir um carro no sentido contrário e ter que ficar parado por não poder passar, por causa do incidente. Esse ficará a assistir à aflição do outro condutor.
Fica tudo parado a olhar. Só ajudarão se forem pagos!”
3 comentários:
quem lhes roubou a inocência?
quem os fez Vampiros à força?
como poderiam entender?
triste. mas...autêntico. ***
Muito triste, Raquel.
Uma boa semana para ti, RS.
Um grande abraço para os dois.Gosto de vos "ver" por aqui!
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