Ter tido o
privilégio de o conhecer foi para mim inolvidável. Mencionar o seu
inquestionável valor como professor e o impulso dado ao trabalho científico na
área das Ciências da Educação, seria uma injusta distração. Não considerar as
suas opiniões, seus saberes e estudos em matérias como a Multiculturalidade e
teorias de exclusão social, seria insensatez. Mas, guardarei na memória, para
além deste vasto conhecimento, a serenidade do seu olhar, a humildade (de quem
é sábio), os laços que criava com os outros…também comigo. Fui sua aluna, senti
realmente que, por trás do seu sorriso, havia um afeto natural e uma postura de
abertura ao outro - aluno. Penso que se aproximava da visão de Rubem Alves em
que“…os docentes, antes de serem
especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor,
intérpretes de sonhos.” Sorte que tive em conhecê-lo!
Sem duvida que como homem era também exemplar, tanto como companheiro,
como pai…Grande homem este!
Ficou-me na memória para sempre… As pessoas boas morrem cedo!
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