domingo, 26 de julho de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
Morada: Calçada das Virtudes (por detrás do Palácio da Justiça). Se outras não tivesse, este jardim tem a grande virtude de se situar numa zona nobre da cidade: o Centro Histórico.
Localizado numa encosta, oferece uma vista ímpar para o Douro.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Música fora de Casa
"A sua música junta tradição e inovação. Partindo da música tradicional portuguesa e africana para alcançar uma grande modernidade. Recorrendo tanto a instrumentos tradicionais como a "novas tecnologias" nessa busca de inovação. A música da Amélia Muge destaca-se também pela beleza das letras das suas canções. Ela tem musicado tanto poemas da sua própria autoria como poemas de vários poetas da língua portuguesa, onde se destacam Fernando Pessoa e Grabato Dias, sem esquecer os poemas de origem tradicional." (Wikipédia)
A segunda parte do espectáculo foi servida em brasileiro...
Siba e Fuloresta
Vindos de Pernambuco, este grupo com o nome sugestivo de FULORESTA , cativou pela forma agradavel com que Siba, mestre da nova geração de ciranda (dança e música de Pernambuco) e maracatu (ritmo musical afro-brasileiro)cantou e versejou apresentando uma linguagem inovadora e pessoal.
Nascido na cidade cosmopolita do Recife, cresceu entre a cidade e o interior. Após viver em São Paulo sete anos, voltou para Pernambuco em 2002 para iniciar este grupo, formado por músicos tradicionais de Nazaré da Mata.
Hum! que música curiosa!...Não sei porquê, lembrei-me do cantar ao desafio.
Há noites assim, de uma quentura de alma, que só eu sei!
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Poema para uma despedida ...
Tive que me despedir de uma equipa...venho aqui partilhar essa despedida...
Impressão digital
Os meus olhos são uns olhos,
e é com esses olhos uns
que eu vejo no mundo escolhos,
onde outros, com outros olhos,
não vêem escolhos nenhuns.
Quem diz escolhos, diz flores!
De tudo o mesmo se diz!
Onde uns vêem luto e dores,
uns outros descobrem cores
do mais formoso matiz.
Pelas ruas e estradas
onde passa tanta gente,
uns vêem pedras pisadas,
mas outros gnomos e fadas
num halo resplandecente!
Inútil seguir vizinhos,
querer ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos!
Onde Sancho vê moinhos,
D. Quixote vê gigantes.
Vê moinhos? São moinhos!
Vê gigantes? São gigantes!
António Gedeão in "Movimento Perpétuo", 1956
Ver sozinho, é empobrecedor. Partindo dos múltiplos olhares de cada um, podemos ver muito mais e mais longe. Basta termos no olhar, essa vontade de construir e o positivismo para ver.
Apesar de todos os problemas, do ano complicado que vivemos, foi, para mim uma ano de novas visões.
Eu vou mas que fique uma equipa de olhares cruzados num objectivo comum.